sábado, 26 de fevereiro de 2011

PRAÇA INAUGURADA RECEBE CRITICAS DA POPULAÇÃO

No dia 11 de fevereiro, o prefeito de Remanso realizou a inauguração da praça no Centro da cidade, obra que vinha causando uma certa curiosidade por parte da população remansense. Aliás,  a cerca de tabuas que protegia a obra somente foi removida na madrugada de véspera da sua inauguração, como se pretendesse causar um grande impacto  no meio da comunidade.
 Entretanto, apesar da badalação pelo rádio e distribuição de convites, a tão programada inauguração foi de certa maneira insossa. Foguetagem, discursos de bajulação, diante de um publico pequeno, sem a repercussão e respaldo esperado pelo atual gestor.
Esta pouca aprovação pela população da obra paisagística realizada pelo atual governo, deve-se ao fato desta obra não ter nenhuma função importante para a comunidade, porque poderia incluir uma concha acústica e outros espaços de utilidade. Por outro lado, a cidade está necessitando de ações públicas que não são atendidas pelo atual gestor, como a recuperação das ruas esburacadas, a construção e reforma de escolas, a urbanização nas áreas periféricas, a reforma e reativação da Biblioteca, entre outras necessidades.
Outra razão que frustrou a comunidade foi a falta de sensatez do prefeito por destruir a antiga rodoviária, um dos primeiros prédios públicos de Remanso, de significação histórica e afetiva para a comunidade, que devia ser preservado como patrimônio histórico. E que inclusive não impedia de implantar a nova obra. A preservação do prédio da antiga rodoviária poderia servir para comercialização do artesanato local, uma referencia para visitantes e filhos da terra. Basta lembrar que as artesãs de Remanso já haviam anteriormente solicitado aquele prédio ao Prefeito e ele não cedeu alegando que ali funcionava o Centro de Identificação e não havia como muda-lo para outro local. Só que agora lamentavelmente, sem qualquer reflexão, tudo foi reduzido a pó e a antiga rodoviariazinha hoje é somente uma fotografia sentimental na memória dos remansenses. E o povo está batizando a nova obra com apelidos ridicularizantes.

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