O município de Remanso, com mais de 450 mil cabeças de caprinos, está entre os maiores produtores do país. No entanto, o governo municipal não tem dado o apoio necessário ao homem do campo para incentivar a criação de cabras e melhorar a renda das famílias rurais. Pelo que se observa, o atual prefeito entende que somente pode garantir emprego e renda através de emprego na própria Prefeitura. Uma visão ultrapassada e fisiológica, que não enxerga a prefeitura como incentivadora e apoiadora das atividades econômicas para geração de renda.
A caprinocultura em Remanso tem recebido ao longo dos tempos algumas ações de melhoramento da produção com ações dos governos estaduais, que são insuficientes e interrompidas. Alguns investimentos em capacitação dos produtores, aguadas, e nada mais.
Mas afinal, quais são as alternativas de valorização da caprinocultura para melhorar a renda dos produtores? Sabe-se que é necessário o produtor investir em forragem para alimentação animal, investir em medicamentos para controle de parasitas (piolhos e vermes) e doenças, investir em reprodutores de raças melhoradas, etc. Mas isso muitos produtores locais já fazem mais ou menos, e não tem muitos resultados na renda própria, porque melhora mas tem que gastar mais.
No entanto, a caprinocultura tem uma grande riqueza esquecida: o leite de cabra. Para se ter uma idéia, o atual rebanho cabras de Remanso produz diariamente em média 30 mil litros de leite. Desta produção, uma pequena parte entra pra alimentação das famílias produtoras. Outra pequena parte é utiilizada por alguns produtores na fabricação de queijo de coalho sem as condições sanitárias necessárias. O restante do leite, em torno de 70% do total, não está sendo explorado. Fica apenas para os cabritos. E muitas cabras perdem peitos porque não se faz o desleitamento diário.
A realidade é que o leite das cabras é um ouro perdido. Quanta renda poderia gerar para o produtor rural!! Apesar disso , a Prefeitura prefere comprar leite em pó no Supermercado fabricado no Sudeste do pais para colocar na merenda escolar. E compra a apenas um só comerciante de Remanso, por um preço altíssimo. Ou seja, uma parte fica no lucro deste comerciante e o restante vai pra fora, para a fabrica de laticínios do Sudeste que forneceu.
Sabe-se também que a rede publica escolar de Remanso, tem cerca de 8.000 alunos que recebem merenda e que poderia consumir diariamente 8.000 litros de leite de cabra diariamente, com leite in natura ou produtos derivados como o queijo de coalho, iogurte, etc. Pode-se consumir mais 2.000 litros em programa para as famílias carentes.
Mas o projeto do leite de cabra poderá ir alem do consumo do setor publico. Poderá montar pequenas fabricas de queijo em varias comunidades rurais. Principalmente em comunidades de maiores rebanhos de cabras, e que tenham energia elétrica e água de qualidade. Ali, a associação comunitária ou uma cooperativa fará a gestão destas fabricas com capacidade de beneficiamento de 1.000 litros diários cada uma..
Então somando seriam mensalmente R$ 360.000,00 que iria ajudar na renda de 800 produtores rurais, recebendo cada um em media de R$ 300,00 a R$ 600,00 mensalmente com a venda do leite de cabra.
É claro que é para este tipo de projeto é necessário investir em unidades de beneficiamento do leite, transporte apropriado e capacitação dos produtores para ter produtos com padrão de qualidade. Mas isso é o mínimo diante das vantagens de renda para os produtores. E os recursos podem ser obtidos pela Prefeitura em parceria com o Governo Estadual e Federal. Em alguns municípios da Bahia e do Ceará, já funcionam projetos semelhantes com grande sucesso para os produtores e a comunidade em geral.
O que falta na verdade é vontade política do atual prefeito que não tem compromisso com os produtores rurais, com a geração de renda, com o desenvolvimento do município, e com a melhoria de vida das pessoas.
A caprinocultura em Remanso tem recebido ao longo dos tempos algumas ações de melhoramento da produção com ações dos governos estaduais, que são insuficientes e interrompidas. Alguns investimentos em capacitação dos produtores, aguadas, e nada mais.
Mas afinal, quais são as alternativas de valorização da caprinocultura para melhorar a renda dos produtores? Sabe-se que é necessário o produtor investir em forragem para alimentação animal, investir em medicamentos para controle de parasitas (piolhos e vermes) e doenças, investir em reprodutores de raças melhoradas, etc. Mas isso muitos produtores locais já fazem mais ou menos, e não tem muitos resultados na renda própria, porque melhora mas tem que gastar mais.
No entanto, a caprinocultura tem uma grande riqueza esquecida: o leite de cabra. Para se ter uma idéia, o atual rebanho cabras de Remanso produz diariamente em média 30 mil litros de leite. Desta produção, uma pequena parte entra pra alimentação das famílias produtoras. Outra pequena parte é utiilizada por alguns produtores na fabricação de queijo de coalho sem as condições sanitárias necessárias. O restante do leite, em torno de 70% do total, não está sendo explorado. Fica apenas para os cabritos. E muitas cabras perdem peitos porque não se faz o desleitamento diário.
A realidade é que o leite das cabras é um ouro perdido. Quanta renda poderia gerar para o produtor rural!! Apesar disso , a Prefeitura prefere comprar leite em pó no Supermercado fabricado no Sudeste do pais para colocar na merenda escolar. E compra a apenas um só comerciante de Remanso, por um preço altíssimo. Ou seja, uma parte fica no lucro deste comerciante e o restante vai pra fora, para a fabrica de laticínios do Sudeste que forneceu.
Sabe-se também que a rede publica escolar de Remanso, tem cerca de 8.000 alunos que recebem merenda e que poderia consumir diariamente 8.000 litros de leite de cabra diariamente, com leite in natura ou produtos derivados como o queijo de coalho, iogurte, etc. Pode-se consumir mais 2.000 litros em programa para as famílias carentes.
Mas o projeto do leite de cabra poderá ir alem do consumo do setor publico. Poderá montar pequenas fabricas de queijo em varias comunidades rurais. Principalmente em comunidades de maiores rebanhos de cabras, e que tenham energia elétrica e água de qualidade. Ali, a associação comunitária ou uma cooperativa fará a gestão destas fabricas com capacidade de beneficiamento de 1.000 litros diários cada uma..
Então somando seriam mensalmente R$ 360.000,00 que iria ajudar na renda de 800 produtores rurais, recebendo cada um em media de R$ 300,00 a R$ 600,00 mensalmente com a venda do leite de cabra.
É claro que é para este tipo de projeto é necessário investir em unidades de beneficiamento do leite, transporte apropriado e capacitação dos produtores para ter produtos com padrão de qualidade. Mas isso é o mínimo diante das vantagens de renda para os produtores. E os recursos podem ser obtidos pela Prefeitura em parceria com o Governo Estadual e Federal. Em alguns municípios da Bahia e do Ceará, já funcionam projetos semelhantes com grande sucesso para os produtores e a comunidade em geral.
O que falta na verdade é vontade política do atual prefeito que não tem compromisso com os produtores rurais, com a geração de renda, com o desenvolvimento do município, e com a melhoria de vida das pessoas.
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